Minas Grita pelo Leite: “Um Grito de Alerta da Indústria Leiteira Brasileira”

No último dia 18 de março, a Expominas em Belo Horizonte, Minas Gerais, testemunhou um movimento sem precedentes: “Minas grita pelo leite”. Sob a organização da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), mais de 7.000 pessoas, incluindo o presidente Tarcísio Daniel, uniram suas vozes em prol dos produtores de leite, clamando por medidas urgentes diante da crise que assola a indústria leiteira brasileira.

Contextualização

O movimento surgiu em resposta à crescente pressão enfrentada pelos produtores de leite não apenas em Minas Gerais, mas em todo o país. As importações massivas de leite têm exercido uma competição desleal, forçando muitos produtores a venderem seus rebanhos. Essa situação ameaça não apenas a subsistência dos agricultores, mas também a estabilidade do mercado interno.

A Importância da Pecuária Leiteira

A pecuária leiteira é uma espinha dorsal da economia em Minas Gerais, estando presente em 99% dos municípios. Não é apenas uma atividade econômica, mas também uma fonte vital de emprego e renda para milhares de famílias. Com 216 mil fazendas, a maioria delas de pequeno e médio porte, e mais de mil indústrias de laticínios, a indústria leiteira é um pilar da economia estadual.

O Alerta do Movimento

“Minas Grita pelo Leite” não é apenas um manifesto de descontentamento, mas um alerta crucial sobre os riscos iminentes. O desabastecimento do mercado interno e o consequente aumento dos preços do leite para o consumidor final são ameaças reais que precisam ser enfrentadas com urgência. A indústria leiteira brasileira está em uma encruzilhada, e a ação é necessária para garantir sua sobrevivência.

O movimento “Minas Grita pelo Leite” ecoou não apenas em Belo Horizonte, mas em todo o Brasil. É hora de o governo e a sociedade se unirem para proteger nossos produtores de leite, preservar nossa indústria e garantir um futuro sustentável para a pecuária leiteira brasileira. O leite é não apenas um alimento, mas um símbolo da nossa identidade e da nossa luta por justiça e equidade no campo.

Fonte/Texto: Comunicação CARPEC